O goblin fugitivo parte em direção ao pântano e apesar do cair da noite, o grupo decide seguir em frente para não perderem o rastro. Os elfos guiam o humano e o dragonborn que não enxergam praticamente nada na escuridão e por entre juncos retorcidos e muita lama andam com dificuldade seguindo a pequena luz produzida pela tocha que a pequena criatura segura.
Após algumas horas andando, um elfo pendurado num galho de árvore cai e anda em direção ao grupo tentando saber como ele pode sair dali, o Dragonborn sem dar muita atenção passa por ele ainda procurando rastros do goblin e ao citá-lo o elfo diz que o viu passar e indica a direção. Convidado a ajudá-los, decide ir junto com todos e, seguindo o rastro do goblin, adentram ainda mais na parte fechada do pântano. Árvores longas e com folhagem densa agora bloqueiam boa parte da pouca iluminação que passava pelo nevoeiro e derrepente num passo, todos deslisam, afundam na terra molhada e escorregam por uma rampa pouco íngreme mas extensa e caem num fosso cheio de água parada e fétida.
Aparentemente estão em uma caverna e assim que se certificam que todos estão bem, começam a explorar o local. Não demoram a descobrir pilhas de ossos e armaduras de hobgoblins que estão infestadas de serpentes, alguns dos esqueletos que ainda se encontram inteiros, levantam-se ao sentirem a presença deles nas salas e partem para atacá-los.
Hobgoblins zumbis se empilham colocados em barris na sala do que antes era um depósito e armadilhas assustam e quase tiram a vida do grupo que tenta encontrar a saída do local.
Uma sensação de que estão sendo observados incomoda a todos por todos os cantos que andam, uma voz gutural na cabeça de todos diz que eles não vão sair com vida dali e não vão embora com o que vieram encontrar. Muito sangue seco cobre o chão e as paredes e vez ou outra, relances do passado aparecem em frente aos seus olhos por alguns segundos mostrando uma fortaleza organizada, bem guardada e entre os hobgoblins bem armados, Sylvana Silvermoon sendo carregada pelos monstros e gritando por socorro.
Os aventureiros buscam ainda a saída do local e ao chegarem num grande salão com uma escadaria que dá para fora percebem pelas pilastras e anotações que devem estar na Fortaleza do Sol, é então que ouvem um grito e correm para ver de onde vem. Numa velha cela, encontram Sylvana presa e fraca. Derrubam a porta e saem com ela correndo para as escadarias que, no salão principal, provavelmente os levariam para fora.
Muita névoa se acumula nas salas e agora cada vez mais densas, no meio da fumaça cinza, olhos começam a aparecer, uma lingua de um metro se mostra lambendo o ar para depois um olho grande, em meio aos outros, aparecer fitando a todos vontade de matá-los.
A luta é dura e árdua, a criatura escamosa que flutua no meio do salão solta raios pelos ollhos menores que amedrontam e paralisam os aventureiros, as magias do mago são lançadas de volta contra ele mas vencendo o medo, Sylvana, Zui e o novo membro do grupo, conseguem desferir golpes potentes no Beholder. Zui, o monje, se arrisca e pula na aberração, se pendurando em um dos tentáculos e canalizando sua energia em apenas um punho, trespassa o grande olho com dois socos poderosos levando a criatura ao chão.
Tudo começa a desmoronar após o Beholder cair nas pilastras do salão e fugindo para a única saída possível, entram na névoa exterior. São arremetidos por uma forte ventania e como se estivessem sendo levados sem direção, caem em meio à uma floresta. Ainda é de noite, ouvem os pequenos barulhos dos animais noturnos e sem saber onde estão, decidem descansar para restabelecer as energias antes de prosseguirem.
[ROLEPLAYERS] Corujão RPG na Geek House
Observados na fortaleza do sol
Mesa do Edu Vancsek
21
JUN/15
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